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Acompanhar crianças na adaptação à escola é positivo, mas exige cuidado.

21/02/2024

Acompanhar crianças na adaptação à escola é positivo, mas exige cuidado. | Colégio Objetivo

O período em que pais ou responsáveis ficam na escola não pode se estender.

A companhia dos pais junto à criança que ingressa na Educação Infantil é essencial no período de adaptação do novo estudante à escola. A presença dos responsáveis vai garantir segurança e conforto aos pequenos, tornando esse momento mais tranquilo. No entanto, é preciso ter cuidado, para que a permanência dos progenitores no colégio não se estenda.

 

Um fato absolutamente comum é que crianças que vão para a escola pela primeira vez, chorem ou demonstrem algum tipo de resistência e/ou ansiedade. Por sinal, entre os estudiosos, entende-se que o choro pode ser uma reação natural e faz parte desse processo. É aí que entra o acompanhamento dos pais. Para a criança, é importante ter uma figura conhecida, tornando a ida à instituição de ensino menos impactante.

 

Entretanto, os responsáveis que decidem participar dessa forma da adaptação de seus filhos, devem ter em mente que essa atitude não pode durar muito — o mais comum é que não passe de uma ou duas semanas. E mais: a presença tem de ser gradualmente reduzida, a fim de que o pequeno consiga ficar na escola sem a companhia dos pais.

 

Todavia pedagogos do Colégio Objetivo fazem um alerta: cada criança é um ser individual e as necessidades de um aluno, quando comparado a outro, podem mudar. Por isso, os profissionais sugerem que os progenitores estejam abertos ao diálogo com a equipe escolar para que, juntos, encontrem a melhor forma de conduzir esse processo. A meta principal é transmitir confiança, demonstrando que a instituição educacional é um lugar seguro e dar ao pequenino a certeza de que algum responsável sempre virá buscá-lo no colégio.

 

Mais uma coisa é essencial: antes de matricular seu filho ou filha, os pais necessitam buscar informações sobre a forma como a escola acolhe seus novos estudantes. E mais: é aconselhável entender os protocolos adotados, entre os quais deve existir um eficiente canal de comunicação, que possibilite o envio de informações sobre os pequenos aos respectivos pais.

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